FELIZ NATAL
e
SAÚDE!
RENASCIMENTO
Luís Vaz de Camões (nascido em 1524, Lisboa ou Coimbra e falecido em Lisboa a 10 de junho de 1580) foi um poeta nacional de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontadesMudam-se os tempos, mudam-se as vontades,Muda-se o ser, muda-se a confiança;Tomando sempre novas qualidades.Todo o mundo é composto de mudança, Continuamente vemos novidades,E do bem, se algum houve, as saudades.Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança,E em mim converte em choro o doce canto.O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria, E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões
https://www.google.com/search?q=s%C3%A1+de+miranda&safe=strict&rlz=1C1GCEU_pt-
Francisco de Sá de Miranda (Coimbra, 28 de agosto de 1481 — Amares, 15 de março de 1558 (76 anos)) foi um poeta português, introdutor do soneto, Renascimento,na nossa língua.
Por estes Campos sem Fim
POESIA PALACIANA
GARCIA DE RESENDE
https://www.google.com/search?q=garcia+de+resende
https://www.google.com/search?q=garcia+de+resende+cancioneiro+geral
A poesia produzida na época do humanismo (século XIV) nas cortes de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel, foi compilada (recolhida) por Garcia de Resende, na obra Cancioneiro Geral, impresso em 1516, quando a tipografia era muito recente em Portugal. Ressalte-se que não se trata de um códice, de uma coleção de cópias manuscritas, como o Cancioneiro da Ajuda, mas de um livro impresso, contendo 880 composições, de 286 poetas, escrito em espanhol e em português, já revelando influência erudita. Aí é evidente a feição nova da poesia castelhana, mais perto do “dulce stil nuovo” de Florença, do que da corte de Afonso III e de D. Dinis, seu filho.
No Cancioneiro Geral encontram-se produções poéticas de Gil Vicente, Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro, D. Pedro (Condestável de Portugal), Jorge de Aguiar, Diogo Brandão, além do próprio Garcia de Resende.
A maioria das composições do Cancioneiro Geral destinava-se aos serões do paço, onde se recitava, disputavam concursos poéticos, ouviam música, galanteavam, jogavam, realizavam pequenos espetáculos de alegorias ou paródias. Tudo isso feito pelos nobres, tendia a apurar-se, os vestuários, os gestos, os penteados e a linguagem mantendo forte influência da corte.
Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/livros/cancioneiro_gera/
POESIA AO LONGO DOS TEMPOS
POESIA É VIDA
D.Dinis
Nascimento: 9-10-1261
Falecimento: 07-01-1325
Sendo o sexto rei de Portugal, D.Dinis subiu ao trono com apenas 17 anos. Reinou durante 46 anos. A criação da nossa identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação deve-se a este rei que além de ter sido um excelente monarca,também foi poeta/trovador, compondo maravilhosas cantigas de amigo e de amor.
D.Isabel,rainha e senhora de excelência, era misericordiosa e extremamente bondosa.Amava a humanidade.D.Dinis era contra esmolas. D.Isabel,então,com receio do seu esposo e rei, guardava segredo do que ofertava.
Um dia, levando no seu regaço pão para os pobres, encontrou o seu marido que lhe perguntou:
- O que levais no vosso regaço, minha esposa e rainha?
-Levo rosas, meu esposo e rei!
Ao abrir o seu regaço, rosas de várias cores deslizaram para o chão, perante o seu maravilhoso e brilhante olhar de admiração.
Naquele momento, D.Dinis percebendo o milagre, ajoelhou-se aos seus pés, pedindo-lhe perdão e beijando as suas mãos.
D. Isabel de Aragão
htps://www.google.com/search?q=D.Isabel,rainha&safe=strict&rlz=1C1GCEU_pt-PTPT855PT855&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiWjN__hMHsAhWMnxQKHej5AeQQ_AUoAXoECCMQAw&biw=1440&bih=789#imgrc=giOx
Nascimento: 04-01-1271
Falecimento:04-07-1336