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terça-feira, 8 de novembro de 2016
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
A nossa Biblioteca comemorou o Dia Mundial da Alimentação com uma exposição de provérbios portugueses, ingleses e com um belo e grande cesto repleto de maçãs...uh, foi um dia de sabor e cheiro a pomar!
Aqui fica um poema para nos lembrar de que seguir boas regras na alimentação e na vida, é meio caminho para uma vida saudável.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Alexandra Pelúcia
E um cheirinho a história com:
Alexandra Pelúcia e o seu livro
Afonso de Albuquerque - Corte, Cruzada e Império
Eis uma foto representativa da magnífica sessão:
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mês das Bibliotecas Escolares,
Palestra,
romance histórico
MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR - outubro de 2016
E não podíamos deixar de comemorar o Mês Internacional das Bibliotecas...assim deixemos deslizar os nossos olhos por este colorido e brilhante cartaz alusivo a tão útil e precioso espaço: a nossa BIBLIOTECA!
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mês das Bibliotecas Escolares
segunda-feira, 13 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
quinta-feira, 2 de junho de 2016
EXPOSIÇÃO DE POETAS AO LONGO DO ANO LETIVO
MÁRIO DE SÁ CARNEIRO
Amor é chama que mata,
Nascimento: 16-05-1890 Falecimento: 26-04-1916 Sorriso que desfalece, Madeixa que desata, Perfume que esvaece. (popular) GLOSAS Amor é chama que mata, Dizem todos com razão, É mal do coração E com ele se endoidece. O amor é um sorriso Sorriso que desfalece. Madeixa que se desata Denominam-no também. O amor não é um bem: Quem ama sempre padece. O amor é um perfume Perfume que se esvaece.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Poetas
MARIA TERESA HORTA
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Nascimento: 20-05-1937 |
Morrer de amor
ao pé da tua boca
Desfalecer
à pele
do sorriso
Sufocar
de prazer
com o teu corpo
trocar tudo por ti
se for preciso.
VERGÍLIO FERREIRA
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Nascimento: 28-01-1916 Falecimento: 01-03-1996 |
Que há para lá do sonhar?
Céu baixo, grosso, cinzento
e uma luz vaga pelo ar
chama-me ao gosto de estar
reduzido ao fermento
do que em mim a levedar
é este estranho tormento
de me estar tudo a contento
em todo o meu pensamento
ser pensar a dormitar.
Mas que há para lá do sonhar?
MIGUEL TORGA
DOURO
Cai o sol nas ramadas.
E telas amareladas, calcinadas,
Fremem nos olhos como um desengano.
A cor da vida foi além demais!
Lume e poeira, sem que o verde possa
Refrescar os craveiros e os tendais.
De uma paisagem mais secreta e nossa.
Apenas uma fímbria na morada,
Vermelha e roxa, se desenha ao fundo
O mosto de uma eterna madrugada
Que vem do incêndio refrescar o mundo.
CLARA DE BARROS
HÁ PEQUENOS JARDINS
Há pequenos jardins que não se vêem
Com flores sem perfume, cor de vago lume,
Pendentes enleados, levemente atados,
À espera de serem soltos ou apreciados.
Conheço gente assim, com cortinas na alma
Flores com perfume, cor de vago lume,
Esperando sentadas que as horas paradas
Lhes reguem o caule da esperança envasada.
MARIA FERNANDA COMENDA
UM SÓ TEMPO
Realidade do presente agora,
Realidade do passado outrora,
Realidades que se cruzam,
Realidades que se entrelaçam...
Presente, passado, futuro,
Num só tempo, num só minuto.
Energia que se sente e agita.
Energia que me transforma!
Eu sou de agora, eu sou de ontem,
Eu sou de amanhã, eu sou a alma
que se movimenta!...
Estou aqui para viver,
Para cumprir, para fazer
Neste espaço que é meu,teu e de todos nós!
quinta-feira, 14 de abril de 2016
POETAS
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Nascimento: 19 de setembro de 1935, Torrão
Falecimento: 13 de outubro de 2004, Lisboa
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MARIA ROSA COLAÇO
E com um búzio nos olhos claros Vinham do cais, da outra margem Vinham do campo e da cidade Qual a canção? Qual a viagem?
Vinham p’rá escola. Que desejavam?De face suja, iluminada?Traziam sonhos e pesadelos.Eram a noite e a madrugada.
Vinham sozinhos com o seu destino.Ali chegavam. Ali estavam.Eram já velhos? Eram meninos?Vinham p’rá escola. O que esperavam?
Vinham de longe. Vinham sozinhos.Lá da planície. Lá da cidade.Das casas pobres. Dos bairros tristes.Vinham p’rá escola: a novidade.
E com uma estrela na mão direita. E os olhos grandes e voz macia. Ali chegaram para aprender. O sonho a vida a poesia.
FLORBELA ESPANCA
Charneca em Flor
Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas...
Sob as urzes queimadas nascem rosas...
Nos meus olhos as lágrimas apago...
Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!
E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu bruel,
E já não sou, Amor, Soror Saudade... Nascimento: 08-12-1894, Vila Viçosa
Falecimento: 08-12-1930, Matosinhos
Falecimento: 08-12-1930, Matosinhos
Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor!
Florbela Espanca
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Noite de Abril
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Nascimento: 06-11-1919, Porto Falecimento: 02-07-2004, Lisboa |
Hoje, noite de Abril, sem lua,
A minha rua
É outra rua.
Talvez por ser mais que nenhuma escura
E bailar o vento leste
A noite de hoje veste
As coisas conhecidas de aventura.
Uma rua nova destruiu as ruas do costume.
Como sempre nela houvesse este perfume
De vento leste e Primavera,
A sombra dos muros espera
Alguém que ela conhece.
E às vezes, o silêncio estremece
Como se fosse a hora de passar alguém
Que só hoje não vem.
in Poesia 1944
Fiz um conto para me embalar
Fiz com as fadas uma aliança.
A deste conto nunca contar.
Mas como ainda sou criança
Quero a mim própria embalar.
Estavam na praia três donzelas
Como três laranjas num pomar.
Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar.
Rosas fatais, as três donzelas
A mão de espuma as desfolhou.
Nenhum soube para qual delas
O príncipe do mar cantou.
Natália Correia
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
João Amaral - ilustrador
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
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